Suas participações nas diversas edições do evento marcaram as carreiras de
algumas das estrelas nacionais e internacionais, segundo suas próprias
declarações:
Rock in Rio 1 (1985)
AC/DC: O grupo
australiano exigiu como condição para poder tocar no festival usar um sino de
meia tonelada, tocado pelo vocalista Brian Johnson na canção "Hells
Bells". O aparato veio de navio, porém, era muito pesado para a estrutura
do palco, obrigando um dos cenógrafos do festival a fazer, secreta e
apressadamente, um sino de gesso para a ocasião. A banda interrompeu as
gravações do disco Fly on the Wall, que seria lançado meses depois, para tocar
no festival, como parte da turnê do disco Flick of the Switch (1983). O
encerramento do show foi marcado pelo disparo de dois canhões, um de cada lado
do alto do palco, em "For those about to rock".
Os Paralamas do
Sucesso: O trio carioca de rock brasileiro foi considerado a grande revelação
do festival promovendo o seu segundo disco, O Passo do Lui. Convidados de
última hora, não puderam convidar banda de apoio ou construir cenário - a
decoração era apenas um vaso com uma palmeira. Durante o show, criticaram a
plateia que vaiou as outras bandas brasileiras e homenagearam a ausência de
bandas paulistas no evento executando "Inútil", do Ultraje a Rigor. O
show do dia 16 foi lançado em DVD em 2007 com o título Rock in Rio 1985.
Iron Maiden: Os
integrantes da banda consideram sua aparição no evento uma das experiências
mais marcantes de suas carreiras. Parte da turnê World Slavery Tour 84/85, do
disco Powerslave (1984), tocou para 350 mil pessoas. A banda foi a única
estrangeira a fazer um único show, ao invés de dois. O show foi incluído na
versão em DVD do vídeo Live After Death.
Barão Vermelho: No
show do dia 15, o quinteto carioca foi o único grupo brasileiro que não foi
vaiado e conseguiu arrancar aplausos dos fãs de heavy metal interessados nos
shows de AC/DC e Scorpions. No mesmo dia, ocorria em Brasília, no Colégio
Eleitoral, a eleição presidencial indireta que escolheu Tancredo Neves como
novo presidente, dando um grande passo na redemocratização do país. O palco e a
plateia contavam com várias bandeiras do Brasil. O então guitarrista e atual
vocalista Frejat subiu ao palco usando uma calça verde e uma camisa amarela, e
a banda fechou o show tocando "Pro Dia Nascer Feliz", com o coro
uníssono da platéia no refrão. No show do dia 20, o Barão tocou uma canção
inédita feita por Cazuza em parceria com Lobão, intitulada "Mal
Nenhum", que seria gravada pelo próprio Cazuza em carreira solo, e também
a música "Um Dia na Vida" (Cazuza/Maurício Barros) que ainda era
inédita e foi gravada no 4º LP do Barão (em 1986, porém, sem Cazuza, e é por
isso que a versão dela no "Rock in Rio" já é mais rara, ao contrário
de sua versão no LP Declare Guerra, com o vocal de Roberto Frejat). O show do
dia 15 lançado no LP e CD 'Barão Vermelho ao Vivo em 1992, sendo posteriormente
relançado como CD e DVD em 2007, com o título Rock in Rio 1985. O grupo
promovia o seu terceiro disco, Maior Abandonado.
James Taylor: O cantor
enfrentava dependência de drogas e o divórcio da também cantora Carly Simon.
Taylor declarou que pensava em abandonar a carreira logo após o Rock in Rio I,
do qual participaria apenas por compromisso contratual. O cantor declarou-se,
porém, comovido com a inesperada recepção do público, e ali decidiu que
retomaria as rédeas de sua carreira. Em homenagem ao ocorrido, Taylor compôs a
balada "Only a Dream in Rio" (Apenas um sonho no Rio), na qual
declama versos como "I was there that very day and my heart came back
alive" ("Eu estava lá naquele dia e meu coração voltou à vida").
Anos mais tarde, ao ser convidado para participar da terceira edição do evento,
em 2001, Taylor declarou que para ele era "questão de honra" participar
do Rock in Rio.
Ivan Lins: Para o
cantor, o festival representou o ápice da sua carreira. Ele quase perdeu a voz
durante sua apresentação no evento e pediu o apoio da plateia na performance de
suas canções. Na época do festival, Ivan Lins era fumante e numa entrevista recente,
ele disse que suspeitou que a quase perda da sua voz no evento teria sido
causado pelo cigarro e, por isso, ele parou de fumar.
Ozzy Osbourne: Ozzy
veio promover seu disco de 1983, Bark at the Moon. No que foi qualificado como
"falha de organização", sua apresentação foi marcada logo antes da de
Rod Stewart. Ao assistir dos bastidores a passagem de som do cantor escocês,
Osbourne disse haver pensado que seria vaiado e expulso do palco, pois seu
estilo era diametralmente oposto ao do ex-vocalista do The Faces, e não
acreditava que fãs do primeiro pudessem apreciar sua música. O contrato de Ozzy
incluía uma cláusula proibindo-o de comer qualquer tipo de animal vivo no
palco, em referência ao famoso episódio em
que Osbourne decapitou
um morcego a dentadas em um show de 1982; um fã atirou uma galinha no palco, e
Ozzy a deu para seus roadies. Ozzy também se apresentou usando uma camisa do
Flamengo (presente dado por um fã) - o momento chegou a virar capa de revista
no Brasil. Outro momento marcante do show foi o solo de bateria sem baquetas de
Tommy Aldridge.
Pepeu Gomes: Mesmo
encontrando uma plateia hostil com a maior parte dos artistas brasileiros,
Pepeu foi ovacionado e reconsagrado. Pepeu considera o Rock in Rio como um dos
maiores momentos de sua carreira, pois abriu novas portas para uma carreira no
exterior. Após o show Pepeu foi cumprimentado por John Sykes, guitarrista do
Whitesnake.
Queen Rock in Rio
(1985).
Queen: Estrelas
máximas do evento, todos os integrantes do Queen concordam em qualificar aquela
apresentação como uma das cinco mais emocionantes do grupo, e Freddie Mercury
qualificava a execução da canção "Love of My Life" como a melhor
jamais feita pela banda. Na época, o grupo inglês estava na turnê do disco The
Works.
Rod Stewart: Com sua
característica voz rouca, Rod fez a plateia cantar com ele.
Scorpions: Os alemães
vieram promover a turnê do disco Love at First Sting. No show do dia 15, o
vocalista Klaus Meine pegou uma grande bandeira do Brasil e a tremulou. No show
do dia 19, o guitarrista Matthias Jabs usou uma guitarra parecida com a que
está no logotipo do festival e com pequenas bandeiras do Brasil estampadas
nela. A banda filmou a visita ao Rio e algumas imagens foram editadas no
videoclipe da versão ao vivo de "Still Loving You" (que na época era
parte da trilha sonora da novela Corpo a Corpo), lançada no disco World Wide
Live, seis meses depois do show.
Yes: O Yes realizou o
sonho de muitos roqueiros brasileiros, mostrando ao vivo seu eletro sinfônico
de rock progressivo, realçado por incrível iluminação e algumas aparições de
laser durante as músicas. A banda inglesa promovia o disco 90125, lançado em
1983 e que tinha o megahit "Owner of a Lonely Heart".
Whitesnake: A banda
liderada por David Coverdale foi chamada às pressas para o festival, no lugar
do Def Leppard, que cancelou a participação devido aos atrasos na gravação do
álbum Hysteria (que seria lançado em 1987), agravados pelo grave acidente sofrido
pelo baterista Rick Allen na noite do Ano Novo de 1985, que teve o braço
esquerdo amputado. Coverdale reformulou a banda às pressas, pois só restou o
baterista Cozy Powell, que fez parte da formação do disco Slide It In (1984). O
álbum mencionado é conhecido pelas canções "Guilty Of Love",
"Slow An' Easy" e "Love Ain't No Stranger", a última
conhecida no Brasil devido à sua execução em uma campanha publicitária dos
cigarros Hollywood.
Rock in Rio II[editar]
Guns N' Roses: A banda
mais aguardada do evento se apresentou em 2 shows e fez, uma das suas melhores
apresentações em todos os tempos. com a primeira apresentação com o baterista
Matt Sorum e o tecladista Dizzy Reed, e algumas das músicas apresentadas eram
inéditas, que seriam lançadas nos álbuns Use Your Illusion I e Use Your
Illusion II no final do ano.
INXS : Foram os
cabeças de cartaz no dia 19 de Janeiro, este concerto foi dado no âmbito da
SOUTH AMERICAN "X-FACTOR" TOUR, que ocorreu durante esse mês.
Faith No More: Graças
a participação no festival, o FNM passou a ser a banda estrangeira mais
cultuada do Brasil na época, tanto que o grupo voltaria ao país meses depois
para uma mini-turnê. A banda também conheceu o Sepultura, com quem o vocalista
Mike Patton gravou a canção Lookaway, presente no disco Roots (1996). O grupo
estava na turnê do disco The Real Thing.
Sepultura: O grupo
brasileiro de maior repercussão mundial estava vivendo um grande momento da
carreira. A banda, liderada na época pelos irmãos Max e Igor Cavalera, estava
gravando o quinto disco Arise, quando foram convidados para participar do
festival. Para aproveitar a atenção que a mídia dava ao quarteto por causa do
evento, eles decidiram lançar uma versão pré-mixada de Arise, que tinha como
faixa bonus "Orgasmatron" (cover do Motorhead). Sepultura teve apenas
30 minutos de show.
Happy Mondays: A
principal banda do movimento Madchester, até então não muito conhecido no
Brasil.
Titãs: O show no Rock
in Rio 2 marcou o fim da turnê do disco Õ Blésq Blom.
Judas Priest:
Promovendo o disco Painkiller, o grupo inglês não deixou ninguém parado na
noite do metal. A platéia foi ao delírio quando o vocalista Rob Halford subiu
no palco numa motocicleta, como tradicionalmente faz.
A-ha: A banda
norueguesa se apresentou conseguindo 198.000 pessoas no público.
Debbie Gibson: Fez uma
apresentação memorável aos 20 anos de idade.
Megadeth: O grupo
americano de Thrash Metal tinha acabado de lançar o seu quarto disco, Rust In
Peace, e apresentou um cover de "Anarchy In The UK" dos Sex Pistols.
Na transmissão da TV Globo, o jornalista Pedro Bial (que na época era
correspondente internacional da emissora) chamou a banda de
"Megadeti", ao inves de Megadeth.
Engenheiros do Hawaii:
Em sua primeira participação no Rock in Rio, foi votada por uma enquete da Rede
Globo como a segunda pior do festival, atrás apenas da também brasileira
Biquini Cavadão. Gessinger, Licks & Maltz, em pleno estouro do hit-cover
"Era Um Garoto …", sequer foram mencionados pela Folha de São Paulo
(isso sem esquecer que os Engenheiros eram idolatrados por seu público e
bombardeados pela crítica sendo inclusive citados pela Revista Bizz como os
melhores de 90 para o público e para a crítica, os piores). Ainda assim, o
grupo foi reconhecido por ter feito um show de qualidade comparável aos dos gringos
pelo jornal norte-americano New York Times, em sua cobertura8 .
George Michael:
Durante o show, teve a participação de seu ex-parceiro no Wham!, Andrew
Ridgeley.
Lobão: O cantor foi
escalado para tocar na noite do metal e encontrou a platéia inconformada com o
curto show do Sepultura, que tocou antes dele, sendo atacado com copos e
garrafas. A situação ficou pior ainda quando ele levou pro palco a bateria da
escola de samba Mangueira. Lobão promovia o seu primeiro disco ao vivo, Vivo.
Queensryche: Banda
americana que faria seu primeiro show no Brasil na noite de Heavy Metal, o
público não conhecia o repertório, mas adorou a performance da banda ao vivo e
posteriormente o Queensryche voltaria ao Brasil para diversos outros shows.
Moraes Moreira e Pepeu
Gomes: Foi o último show da turnê que a dupla vinha fazendo no Brasil e
exterior. Na apresentação foi tocada uma música chamada "Paz em
Bagda" que havia sido feita nas vésperas do show e que até hoje nunca foi
gravada.
Billy Idol: Fez sua
primeira apresentação no Brasil no dia 19. No dia seguinte, ele fez outra
apresentação no Festival, que foi decidida em cima da hora pela produção, para
substituir Robert Plant (ex-Led Zeppelin), que tinha cancelado, na véspera, a
sua apresentação. A jusificativa: a Guerra do Golfo. Mas, Idol não deixou a
desejar e protagonizou, novamente, uma das melhores apresentações daquele
festival.
Também se apresentaram
pela 1ª vez no Brasil o grupo New Kids On the Block(muito contestado por fãs do
verdadeiro Rock and Roll, no aeroporto Internacional do Rio de Janeiro),
Information Sociaty, Lisa Stanfield entre outros.
Rock in Rio III
Iron Maiden: Desta vez
como estrelas máximas do evento, o Iron Maiden fechou a antepenúltima noite do
evento, que ficou conhecida como "noite do metal" ou "Sexta
metal", devido à participação exclusiva de representantes do estilo Heavy
Metal. Os integrantes da banda consideraram a apresentação memorável, tendo-a
transformado no CD e DVD Rock in Rio em 2002. Esta registra a maior apresentação
da banda, que tocou para um público de 250 mil pessoas. O show no festival
também marcou o fim da turnê do disco Brave New World.
Sepultura: Os
organizadores resolveram escalar o grupo mineiro faltando um mês para começar o
festival. O show do Rock in Rio III marcou o início da turnê do disco Nation,
que viria a ser lançado em Março de 2001. Durante a execução da faixa-título,
um fã invadiu o palco e foi repreendido pelos seguranças do evento, fazendo com
que a banda interrompesse o show para socorre-lo. O Rock in Rio III foi também
o primeiro grande festival brasileiro do grupo com o vocalista americano
Derrick Green.
Rob Halford: Após
tocar em dois projetos diferentes (Fight e Two), o então ex-Judas Priest havia
retornado ao gênero que o consagrou mundialmente ao lançar o disco Resurrection
(2000). Além de canções do disco citado, a sua apresentação teve também canções
do Judas Priest. Ele também lançou um CD e DVD ao vivo com seu show, o
Resurrection World Tour - Live At Rock in Rio III (2008), que foi produzido por
Roy Z, produtor e guitarrista que trabalhou com Bruce Dickinson em sua carreira
solo.
Guns N' Roses: O
primeiro grande show da banda desde 1993, e apenas Axl Rose e o tecladista
Dizzy Reed restavam desde aquela época. O guitarrista Robin Finck surpreendeu a
todos falando português e mandando com sua guitarra um cover de
"Sossego", de Tim Maia.
Papa Roach: Por
sugestão de Axl Rose, os organizadores do Rock in Rio escalaram o grupo,que fez
uma grande apresentação.
Oasis: Quando se
apresentou no Brasil pela segunda vez, o grupo inglês liderado pelos irmãos
Liam e Noel Gallagher tinham acabado de lançar o CD e DVD ao vivo Familiar to
Millions, que foi gravado em Julho de 2000 na antiga estrutura do Estádio de
Wembley, em
Londres. A caminho
do Brasil, o vocalista Liam Gallagher assediou uma aeromoça da British Airways.
Na coletiva para a imprensa, Noel Gallagher foi perguntado o que seria para ele
um mundo melhor e o guitarrista disse: "Um ar mais puro e nada de Guns N'
Roses". Apesar dos fãs do Guns reclamarem em vários momentos, o show foi
bem aceito pela plateia - em "Don't Look Back in Anger", Noel deixou
o refrão final para o público cantar, e agradeceu em
português. Antes do
final do show com "Rock 'n' Roll Star", Liam falou: "Esta vai
para o Senhor Rose".
Pato Fu: Inicialmente
os mineiros estavam escalados para tocar na noite teen, mas pediram para tocar
numa das noites de rock, no caso a noite que tinha o Guns N' Roses como atração
principal. Acreditavam que o grupo de Fernanda Takai seria vaiado, mas foram
aplaudidos pelo público presente. Durante o seu show, a banda tocou a música
inédita "Eu", que seria editada no disco Ruído Rosa. O show do Rock
in Rio III fazia parte da turnê do disco Isopor, com direito a dois panos de
fundo com os robôs que aparecem no videoclipe da canção "Made in
Japan".
R.E.M.: O líder e
vocalista da banda, Michael Stipe declarou que aquela foi uma das apresentações
mais emocionantes de sua carreira, especialmente pelo fato de aquela ser a
primeira vez em que a banda se apresentara perante 250 mil pessoas.
Ira! & Ultraje a
Rigor: Os grupos paulistas que fizeram uma apresentação conjunta, conhecida na
época como "Recreio dos Bandeirantes" (em referência ao bairro
vizinho a Jacarepaguá e ao palácio do governo do Estado de São Paulo). O Ira!
subiu no palco primeiro abrindo com Gritos da Multidão e nele o então vocalista
Nasi berrou "Eu quero ouvir os gritos do Rock in Rio" e foi atendido.
O grupo liderado pelo genial guitarrista Edgard Scandurra mandou no palco
também seus outros hits como "Dias de Luta", "Nucleo Base"
e a inédita "Vida Passageira", do recem-lançado disco MTV ao Vivo. Em
seguida, o Ira! chamou os membros do Ultraje a Rigor e juntos mandaram o cover
de "Should I Stay Or Should I Go" do The Clash. Em seguida, o Ultraje
assumiu o palco e mandou na maioria os hits dos anos 80 e ainda tocaram
"Paranoid" do Black Sabbath. No final, o Ultraje a Rigor se despediu
da plateia mostrando suas nadegas, gesto irreverente que é uma marca registrada
pelo grupo liderado pelo vocalista e guitarrista Roger Moreira. Assim como o
Ira!, o Ultraje a Rigor também estava promovendo o seu disco ao vivo, o 18 Anos
sem Tirar!, lançado em 1999.
Foo Fighters:
Inicialmente, a banda não foi convidada para participar do festival, mas depois
de ver que o grupo liderava uma enquete sobre "atrações favoritas"
feita no site do festival, os organizadores pensaram melhor. O Foo Fighters se
apresentaria no Brasil em Fevereiro de 2000, mas cancelaram depois que o
quarteto descobriu que um dos shows seria exclusivo para clientes de um
companhia telefônica. Coincidentemente, o vocalista Dave Grohl fazia
aniversário no dia da apresentação com direito a bolo trazido ao palco por sua
então esposa Melissa Auf der Maur (ex-Hole) e a um beijo de Cássia Eller. O
show fez parte da turnê do disco There is Nothing Left to Lose, editado em 1999.
Capital Inicial: A
exemplo o Sepultura, a banda brasileira inicialmente estava fora do evento, mas
depois foram incluidos. A turnê era acústica, seguindo o disco Acustico MTV,
mas o show do Rock in Rio incluiu guitarras.
Silverchair: Durante o
show da banda australiana, alguns espectadores estenderam uma faixa que dizia
"Grunge Not Dead" (Grunge Não Morreu) e a banda tocou uma canção
inédita chamada "One Way Mule", que seria editada no disco Diorama, lançado
em 2002. Eles estavam promovendo o disco Neon Ballroom (1999).
Cássia Eller: Na
coletiva para a imprensa, a cantora falou que o Rock in Rio era o seu
Woodstock. O show teve a participação dos percussionistas do grupo Nação Zumbi,
e marcou o fim da turnê do disco Com Você... Meu Mundo Ficaria Completo,
lançado em 1999. Um momento memorável foi quando Cássia mostrou os seios
durante um cover de "Come Together", dos Beatles. Cássia também fez
questão de prestar homenagem a Kurt Cobain cantando "Smells Like Teen
Spirit". Em 2006,
a performance
foi lançada no CD e DVD Rock in Rio: Cássia Eller Ao Vivo.
Sandy e Junior: Com
público presente estimado de mais de 250 mil pessoas, a turnê dos irmãos conta
com várias trocas de roupas dos artistas e dos mais de vinte bailarinos. O show
prestigiado conta ainda com efeitos especiais e tecnologias que trazem
sensações das quatro estações do ano. Primavera, Outono, Inverno e Verão. Além
dos sucessos da carreira de Sandy e de Junior, os cantores e músicos
interpretam canções de artistas nacionais e internacionais. Sandy com apenas 17
anos de idade, canta uma canção brasileira de Elis Regina, Fascinação. Junior
com 16 anos de idade, por sua vez, interpreta no show a canção conhecida na voz
do músico Rob Thomas, na sua parceria com Santana, Smooth. Nesta música além de
cantar e dançar, Junior toca percussão. Sandy e Junior entraram nas
estatísticas do Rock in Rio como os artistas de menor idade a se apresentar
neste evento.
Britney Spears: Obteve
o maior público de sua carreira: 250 mil pessoas. Principal artista da
"noite pop" do festival, Britney conseguiu animar o público com hits
de sucesso como "...Baby One More Time" e "Oops!... I Did It
Again". Todavia, Britney foi vaiada ao mostrar a bandeira estadunidense no
show durante a música "Lucky", seguindo o cronograma normal da turnê
como foi feito em todos os países. No entanto, o público considerou o ato um
desrespeito tendo como consequência a vaia. Britney Spears se envolveu, também,
em outra polêmica devido as acusações de que a cantora não cantava realmente
durante os seus shows. Posteriormente foi esclarecido que Britney usou um
reforço chamado de "Base Pré-Gravada", no qual uma gravação com a voz
de Britney cantando as músicas é transmitida enquanto a cantora canta ao vivo
por cima dessa gravação. Apesar de provado que Britney realmente cantou ao
vivo, a transmissão do evento não captou o áudio, somente a base pré-gravada. A
explicação foi plausível: a enorme quantidade de coreografias elaboradas que
seu show possui torna-o impossível totalmente ao vivo.
Red Hot Chili Peppers:
Em sua segunda vinda ao Brasil, com a turnê do disco Californication e a volta
do guitarrista John Frusciante, a banda tocou no último dia do festival, com
direito a saudações em português do vocalista Anthony Kiedis e do baixista
Flea. Foi uma das mais emocionantes de todas as apresentações, por atrair nada
mais, nada menos, do que 250 mil pessoas na arena. A noite também foi marcada
por muita confusão e invasões aos portões.
A terceira edição do
Rock in Rio também foi marcada por:
Faltando quatro meses
para o seu início, seis bandas brasileiras decidiram boicotar o festival. O
boicote foi liderado pelo grupo O Rappa, que teve problemas com a organização
acima de tudo pelo horário de seu show, e teve o apoio dos grupos Skank,
Raimundos, Cidade Negra, Charlie Brown Jr. e Jota Quest. Com esse boicote, o
cast do festival teve que ser reformulado.9 10
Carlinhos Brown:
Convidado para o terceiro dia de apresentações, o cantor baiano, especializado
no estilo conhecido como "Axé music", foi hostilizado pelo público
presente, que o atacou a garrafadas enquanto gritava "queremos
rock!". O fato repercutiu de maneira extremamente negativa [carece de
fontes].
Oficina G3: Banda
gospel que tocou no Rock in Rio de 2001, apresentando-se na Tenda Brasil, onde
se apresentavam artistas brasileiros de todos os estilos.
Os Nazaritos: Outra
banda gospel que se apresentou na Tenda Brasil, banda que tinha como vocalista
o Pr. Gustavo Legal.
Blink-182: A banda já
esteve no programa Vídeo Show, sendo que naquela época o grupo esteve perto de
tocar no Brasil, iria ser no Rock in Rio. Tom DeLonge, vocalista, disse no
programa que o grupo não tocou no Brasil naquela oportunidade pois Axl Rose, do
Guns N' Roses, não quis que o Blink-182 tocasse no mesmo dia que eles, Tom
brincou dizendo que Axl Rose não quis isso talvez por ele saber que o Blink-182
é melhor que o Guns N' Roses, mas disse em seguida que realmente não sabia o
motivo.
Rock In Rio IV
Rock in Rio 4
Slipknot: O grupo de
nu metal, um dos mais aguardados do festival, fez uma apresentação no Palco
Mundo digna daquilo que era esperada: barulhenta e feita para o público
encharcar suas camisetas pretas de tão "física" que foi: o cantor
chegou a fazer o o público "sentar" (para depois pular) e o DJ
Starscream chegou a pular da estrutura da house mix (lugar onde ficam os
técnicos de som), de uma altura de quase 4m de altura para o público o segurar.
Foi votado como o melhor show da edição. No intervalo de cada música, o público
seguia os comandos do vocalista Corey Taylor com extrema obediência.11
Maroon 5: Escalada de
última hora, no lugar de Jay-Z, a banda de Los Angeles fez um dos melhores
shows do evento. A banda fez a penúltima apresentação no Palco Mundo no 6º dia.
Sucessos como "This Love", "Moves Like Jagger" e
"Makes Me Wonder" não deixaram o público parado, que cantou quase
todas as 13 músicas. O encerramento do show foi um dos momentos mais marcantes
do festival, onde a plateia fez um lindo coral com a música "She Will Be
Loved" e durante um momento, o vocalista Adam Levine conseguiu reger o
público e fazer metade cantar um trecho da música e a outra metade cantar outro
trecho ao mesmo tempo. Ao fim do show, Adam disse que jamais irá esquecer esse
momento.
Coldplay: Atração
final do palco Mundo no 6º dia de Rock in Rio 2011, o Coldplay arrancou gritos
e suspiros da plateia ao cantar um trecho da música Mas que Nada, de Jorge Ben
Jor. A banda abriu sua apresentação com Mylo Xyloto, canção que dá nome ao novo
álbum, e na sequência Hurt Like Heaven, também um lançamento. A banda fez um
dos melhores shows, o público cantou quase todas as músicas. Após o festival,
aumentaram bastante os acessos às músicas da banda na internet, por parte dos
brasileiros. Característica da banda em grandes festivais, os efeitos visuais
apareceram cedo também: fogos de artifício, feixes de laser e bolas coloridas
também fizeram parte da festa da dispersa plateia, preocupada com as bolas.
System of a Down: O
grupo se apresentou no última dia do festival. Foi a primeira vez que o SOAD
veio ao Brasil, eles ja haviam tocado um dia antes na Chácara do Joquei em
São Paulo. O grupo
formado por Serj Tankian, Daron Malakian, Shavo Odadjian e John Dolmayan
estavam na sua turnê de volta depois de um hiato que durou de 2006 até inicio
de 2011. O grupo foi para o evento por conta de uma enquete feita no site do
Rock in Rio que os elegeram a banda mais esperada para o espetáculo. Com um
repertório de 28 musicas, o System of a Down não desanimou a plateia e partiu
desde os principios com Suite-Pee, abrindo o show com Prison Song, animando e
fazendo a galera cantar junto Chop Suey, B.Y.O.B. e Toxicity até finalizar com
Sugar e despedir-se das terras brasileiras. No final do show o vocalista Serj
Tankian vestiu a bandeira do Brasil, se ajoelhou no palco e disse:
"Obrigado!" e depois despediu dizendo: "tchau Brasil, o
vocalista também, no meio do show antes da musica Holy Mountais, deixou um
recado ambiental: "sem nosso ecossistema, morremos. Vamos salvar o meio
ambiente", disse o vocalista armênio, levando todos os fãs do SOAD a
loucura.
Stone Sour: A banda
foi a segunda atração do palco Mundo na noite do dia 24/09 e conseguiu cativar
parte do público, mas ficou um pouco deslocada com o segmento principal da
plateia, que foi em sua maioria curtir artistas mais pops, como NX Zero,
Capital Inicial, Snow Patrol e Red Hot Chili Peppers]. Mas mesmo com a
'desvantagem' de fans, o vocalista Corey Taylor cativou o público com seu
humor. Apesar dos 20 minutos de atraso no início da apresentação, Taylor
decidiu arranhar um português após duas músicas diante de uma plateia que
pulava a cada acorde. "Obrigado", arriscou ele, antes de iniciar um
breve discurso com os fãs em inglês.
Motörhead: A banda
inglesa foi uma das atrações da noite do metal. O trio estava divulgando o
disco The Wörld Is Yours e fez umas das apresentações memoráveis na Cidade do
Rock. A platéia foi ao delírio quando Lemmy anunciou a execução da música Going
To Brazil (editada no disco 1916), que fala da primeira turnê que o grupo fez no
Brasil em 1989. O guitarrista brasileiro Andreas Kisser tocou guitarra junto de
Phil Campbell na música Overkill, que fechou a apresentação dos ingleses.
Sepultura: O grupo
brasileiro fez uma apresentção antológica no Palco Sunset, em parceira do grupo
francês Les Tambours du Bronx. Apesar da apresentação elogiada, a escalação do
grupo no palco secundário foi muito criticada pelos fãs do metal brasileiro em
geral, alegando que uma banda de representação mundial como o Sepultura merecia
o Palco Mundo. O show foi encerrado com a participação de Mike Patton (do Faith
No More) cantando Roots Bloody Roots com Derrick Green. O Sepultura promovia o
disco Kairos.
Metallica: Atração
principal na noite do metal, o quarteto estadunidense não deixou ninguém
parado. O grupo não promovia nenhum disco, mas incluiu o show do Rock in Rio na
sua Vancation Tour 2011. O show também marcou a homenagem ao seu antigo
baixista Cliff Burton pelos 25 anos de sua morte. Após o termino do show, a
banda abriu uma enorme bandeira com o desenho do finado baixista, feita em
parceria da comunidade Metallica Brasil do Orkut com o site Metallica Remains.
Angra: Outra atração
do metal brasileiro que o público pediu pro Palco Mundo, mas se apresentou no
Sunset. A presença de palco dos integrantes foi elogiada, embora houvesse
falhas na sonoridade. Muitos se queixaram pela péssima qualidade do som, embora
o público tenha aplaudido o esforço deles. O show teve a participação de sua
amiga, a cantora finlandesa Tarja Turunen, que participou em três músicas,
sendo dois foram covers de Wuthering Heights (de Kate Bush) e Phantom of The
Opera (de Andrew Lloyd Webber que sua ex-banda, o Nightwish gravou e
normalmente toca nos shows). O show marcou o encerramento da turnê do disco
Aqua.
Rihanna: Finalizou o
1º dia de show, cantando seus grandes sucessos do álbum Loud e outros hits de
sucesso na carreira da cantora. A barbadiana chegou a ser vaiada pelo público
por ter se atrasado 1 hora e 40 minutos, mas superou tudo e não bastou três músicas
para que a artista pop conquistasse o público revoltado.12
Shakira: A colombiana
Shakira subiu ao Palco Mundo à 1h55 de sábado (1) para fechar a quinta etapa de
apresentações do Rock in Rio. A cantora foi recepcionada com muitos aplausos e
gritos dos fãs, que lotaram a Cidade do Rock. Um deles invadiu o palco enquanto
ela cantava Waka Waka e foi tirado pelos seguranças. Um dos destaques também
foi a sequência em que cantou com Ivete Sangalo.13
Katy Perry: Juntamente
com Rihanna, sua melhor amiga, Katy Perry seria a principal atração pop da
noite, mas ela acabou superando a colega e causou no show que balançou o Rio de
Janeiro. Apesar de seu vocal ao vivo não ser muito bom e as coreografias serem
bastante ofegantes, a cantora deixou a multidão aos delírios com os hits de
Teenage Dream. O destaque de seu show foi o beijo dela em um fã brasileiro.
Primeiro Katy provocou: "Dizem que o Rio de Janeiro é o lugar mais quente
do mundo. Gostaria de provar um brasileiro". E o sortudo da noite foi
Júlio Cesar de Salvo, 24 anos, morador de Sorocaba, interior de São Paulo. Sem
camisa, ele subiu ao palco e ganhou beijos de Katy Perry.14
Maná: A banda de rock
mexicana liderada pelo vocalista Fernando Olvera e o baterista Alex González,
foi a terceira a subir ao palco mundo no 6º dia do festival , tocando vários de
seus sucessos que vão do reggae de "Oye mi amor" , ao rock
sacolejante de "Corazón espinado" hit que teve participação de
Andreas Kisser, do Sepultura, Tomando o posto do mexicano Santana, que toca
guitarra na original. A reação de emoção foi ainda melhor em "Vivir sin
aire" (tema da novela "Mulheres apaixonadas", de 2003). O
"Luau in Rio" foi completado por "En el muelle de San Blas"
(diretamente da trama de "Sabor da paixão", 2003). Ao fim do show,
jogaram bolas para o público ao som de "Clavado en un bar" , e
abriram uma enorme bandeira do Mexico junto a do Brasil arrancando gritos e
aplausos dos cariocas .
Evanescence: Foi a
primeira vez que a banda aparece em
um Rock In Rio
brasileiro. Foi uma das mais aguardadas da noite. Sua líder Amy Lee deu um show
de talento cantando seus maiores sucessos desde a época do Fallen, sem deixar
de lado sua simpatia e sua beleza.
Guns N' Roses: A banda
foi a última a entrar no palco mundo do festival. Foi a terceira vez consecutiva
que a banda aparece no Rock In Rio. Porém, na última participação, o atraso de
Axl Rose e a forte chuva desanimou muitas das pessoas que estavam lá, grande
parte foi embora antes da banda subir ao palco. Mas foi só o primeiro acorde de
guitarra soar que toda a chuva pareceu não mais incomodar, e foi a som de
Chinese Democracy que a banda apareceu e compensou a noite. Era quase de manhã
quando o show acabou, e foi ao agito de Paradise City com direito a DJ Ashba
tocando o hino nacional no final que mais uma edição do Rock In Rio foi
encerrada com chave de ouro.
Rock in Rio V
Rock in Rio 5
Metallica: Depois da
apresentação no dia do metal da última edição brasileira do festival, Roberto
Medina confirmou o grupo como um dos primeiros nomes do evento, ao lado de Iron
Maiden e Bruce Springsteen.
Iron Maiden: Figurinha
carimbada no país, os ingleses do Iron Maiden voltam a participar do evento em
2013. O nome do grupo foi um dos primeiros ventilados pela imprensa e até mesmo
pela família Medina logo após o final do Rock in Rio IV. A banda encerra o
evento, no segundo domingo do festival.
Bruce Springsteen: De
acordo com Roberta Medina, Bruce Springsteen era o maior desejo de seu pai para
esta edição do evento. O artista volta se apresentar no Brasil após 25 anos de
seu único show no país que aconteceu em
São Paulo.
Avenged Sevenfold:
Após 4 shows no Brasil em 2012,
a banda
volta em 2013 para fazer apresentação no festival
Slayer: Confirmado na
noite do metal no dia 22 de setembro, dia do encerramento, o Slayer promete
sacudir o rock in rio e mostrar toda sua agressividade juntamente com Avenged
Sevenfold e Iron Maiden que tocam na mesma noite. É a primeira vez que a banda
participa do evento.
Muse: O grupo já se
apresentou no Rock in Rio Portugal, mas esta será a primeira vez deles na
Cidade do Rock. esta será a terceira vez do trio britânico no Brasil,que se
apresentou pela Black Hole and Revelations tour em 2008 e abriu os três shows
do U2 em 2011 . Atualmente a banda está em turnê do seu sexto álbum The 2nd Law.
Beyoncé: A cantora
norte-americana já se apresentou no Brasil em 2010 com a turné "I am
Tour..." nas cidades de Salvador, Florianópolis, Rio de Janeiro e São
Paulo. A cantora foi escolhida de acordo com uma enquete realizada no site
oficial do Rock In Rio que a apontava como uma das atrações mais desejadas. No
dia 4 de fevereiro de 2013, um dia após a apresentação da cantora no intervalo
do Super Bowl XLVII, a equipe do Rock in Rio confirmou a apresentação da
cantora no encerramento da primeira noite do festival. 15
Helloween: O quinteto
alemão já tocou diversas vezes no Brasil. Se apresentará no palco sunset, no
dia 22, dia do metal.
Bon Jovi: A banda está
confirmada no evento, para promover seu novo disco "What About Now"
Alice in Chains: A
banda foi confirmada para o dia 19, para promover o novo disco "The Devil
Put Dinosaurs Here".
Sepultura: A banda
mineira de Thrash Metal foi a primeira a ser confirmada para o festival. Eles
vão repetir a parceira com os franceses do Les Tambours du Bronx, mas dessa vez
no Palco Mundo. O show será gravado para ser lançado em DVD.
Florence and The
Machine:A banda britânica comandada por Florence Welch também é uma das
atrações confirmadas para o dia 14 de setembro.
Outras apostas
A enorme popularidade
da marca "Rock in Rio" na cidade do Rio de Janeiro levou Roberto
Medina a abrir, na cidade, um Café com o nome "Rock in Rio Café".
Localizado no bairro carioca da Barra da Tijuca, o local seguia a receita da
cadeia de restaurantes Hard Rock Café, contando com fotos, instrumentos
musicais e outros objetos das três edições do evento, além de loja de lembranças
com o logotipo do evento.
Posteriormente, Medina
abriu filial do restaurante em Salvador, na Bahia. Ambas casas não existem mais.
Lista mostra os melhores e
piores momentos do Rock in Rio 2013
Bruce Springsteen fez
melhor show do festival, enquanto Ghost o pior.
Beyoncé foi musa e John Mayer foi o galã em evento sem artista vaiado.
Com mais metal na
programação e sem vaias na plateia, o Rock in Rio reuniu, em sete dias,
fórmulas consagradas na edição de 2011, como tributos para nomes importantes e
atrações de peso (às vezes, nos dois sentidos) com grandes fã-clubes para
fechar cada noite. Mas foiBruce Springsteen,
em sua estreia no Rio, quem fez o melhor show, cheio de interação.
Diferentemente
dos anos anteriores, a edição de 2013 não teve nenhum artista achincalhado.
Houve disputa de coros e alguma rivalidade, mas nenhuma banda saiu perdendo do
festival. Até o pior show do evento, a "missa satânica" do Ghost, foi
recebida com educação. Em vez de berrar contra o Ghost, a plateia preferiu
gritar a favor do Metallica.
MELHOR
SHOW
Bruce Springsteen fez um show sensacional. Em duas horas e
quarenta minutos, o cantor americano tocou todas as músicas do disco "Born
in the USA" e fez a tradicional interação com fãs. Abriu com cover de Raul
Seixas e fechou com a promessa de que vai retornar "logo", após sua
estreia no Rio.
PIOR
SHOW
Se
o objetivo do Ghost é mesmo meter medo, o show (ou "missa satânica")
não saiu como planejado. O sexteto sueco foi recebido com frieza. Em músicas
com mais apelo pop, como "Ritual", a banda foi provocada.
"Anitta", zombou um metaleiro. A maioria clamou por Metallica.
Disperso, o público tomava cerveja, conversava gritando e aplaudia por
educação.
GALÃ
MUSA
Rainha do gingado,
Beyoncé abriu o festival no dia 13 de setembro e deixou o público alucinado por
sua beleza e simpatia. Com uma superprodução pop, ela também surpreendeu a
plateia ao finalizar seu show dançando um trecho do funk "Lek lek".
Sair do padrão para encarnar uma funkeira foi um presente aos cariocas.
PEGOU MAL
Atrações de peso que
poderiam estar no Palco Mundo fizeram
shows concorridos no Sunset. Offspring, Helloween e Rob Zombie
mostraram que o palco dedicado a misturas e parcerias talvez devesse servir só
para este propósito. Pegou mal a falta de espaço para curtir esses shows e a
falha no som em alguns momentos. Em outras vezes, o som do Palco Mundo atrapalhou
o do Sunset. Seria bom repensar a função (e tamanho) do palco.
PEGOU BEM
O Muse tem um tipo de
som que parece incompatível com uma história de sucesso nas proporções que
atingiu. A entrada do trio inglês como atração principal no Rock in Rio
surpreendeu. Mas o show mostrou que Medina e sua turma estavam certos. A banda
convenceu com uma espécie de "progressivo para as massas"
NÃO FUNCIONOU
A Promotoria de Tutela
Coletiva de Defesa do Consumidor do Ministério Público do Rio de Janeiro entrou
com uma liminar pedindo a suspensão do Rock in Rio após uma vistoria na Cidade
do Rock. Durante o primeiro fim de semana do festival, o órgão considerou que
havia poucos médicos para atender o público. Além disso, o laudo mostrou que
havia obstrução nas áreas de escape, em caso de emergência. O Corpo de
Bombeiros o TJ-RJ liberou a realização dos quatro últimos dias do
evento. A Vigilância Sanitária autuou a organização do festival por 159 kg de alimentos
impróprios para o consumo; 60
litros de bebida láctea foram inutilizados; e
estabelecimentos autuados por falta de higiene.
FUNCIONOU
Separar
dois dias do festival e dedicá-los ao metal e seus derivados foi uma sábia
escolha. Iron Maiden e Metallica fecharam as noites dos camisas pretas. Os
dedicados metaleiros mostraram mais empenho do que fãs de outros estilos. O
Palco Sunset ficou lotado já no começo da tarde apenas nos dias do metal.
O HIT
Após ter passado longe
de ser unanimidade no Rock in Rio 2001, quando era da boy band N'Sync, Justin
Timberlake mostrou ser um popstar completo na noite de domingo (15). A prova
foi o delírio que o hit "SexyBack" causou na plateia do festival. Afinado,
com banda mais do que competente, mostrou ao menos um grande hit e muitos
passos de dança.