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sábado, 29 de junho de 2013

BIOGRAFIA - LORDI



Lordi

Biografia

Lordi é uma banda de hard rock proveniente de Helsinki, Finlândia. Existe desde 1996, mas só ficou conhecida em 2002, ficando mundialmente famosa depois de vencerem o Festival Eurovisão da Canção 2006 com o tema "Hard Rock Hallelujah".
A banda Lordi ganhou o Festival Eurovisão da Canção 2006 com uma pontuação recorde de 292 pontos, dando à Finlândia a sua primeira vitória no concurso. Os Lordi apareceram no MTV Movie Awards de 2006 em Copenhaga, quando Mr.Lordi apresentou o prémio de rock, eles também tocaram seu primeiro single, Hard Rock Hallelujah, fechando o ato. Lordi se apresentou no palco principal do Ozzfest 2007.

História
No início da década de 1990, Putaansuu tocava em uma pequena banda de Rovaniemi. Ele deixou-a quando os outros membros não concordaram com a introdução de elementos teatrais e um rock do mesmo estilo da banda Kiss. Em 1991, Putaansuu começou a produzir demos com o nome de Lordi, e continuou a fazê-lo por alguns anos. O resto dos membros se conheceram no ano de 1996, em Estocolmo, onde eles tinham ido ver Kiss tocar. Desde o início, eles queriam tocar com uma pirotecnia espetacular, estilo "monstro", isto junto com sua imagem de máscaras. Várias gravadoras recusaram a banda, algumas dizendo que eles deveriam tocar black metal se gostavam de máscaras. Finalmente, a gravadora BMG aceitou-os e seu primeiro álbum, Get Heavy, vendeu 40.000 cópias na Finlândia.

Caracterização

As máscaras de monstros e fantasias usados pela banda são feitos de espuma de látex. As máscaras foram feitas por partes, em seguida, colados um ao outro, pedaço por pedaço. Putaansuu mencionou que ainda possui algumas peças originais de 1996. Ele também disse que a caracterização lhes custou "algumas centenas de euros". Os membros da banda compõem suas próprias fantasias.
Os figurinos são tão integrados à imagem publicitária da banda que os membros se recusam a serem fotografados ou entrevistados sem eles, mesmo que em alguns casos isso cause desconforto. Lordi já deu entrevistas sem os trajes, mas ele sempre é filmado de costas de maneira com que não se consiga ver sua face.
Lordi declararou que seus trajes foram inspirados na banda Kiss. Os figurinos também são comparados à banda de Thrash Metal Gwar, que vestem roupas de látex em forma de monstros, semelhantes ao usado por Lordi, embora seus estilos musicais sejam completamente diferentes.

Desmascarados pela mídia

Apesar da abordagem rigorosa da banda em relação às suas máscaras, os jornais começaram a publicar várias fotos dos membros sem maquiagem. Em 15 de março de 2006, o tablóide finlandês Ilta-Sanomat publicou uma fotografia de Putaansuu (Mr. Lordi), em roupas civis, com o rosto parcialmente aparecendo. Lordi chamou isso um insulto para eles, e uma tentativa de destruir a imagem de "monstro" que trabalharam durante dez anos para criar.

Em 22 de maio de 2006, o Daily Mail publicou o que se acreditava ser uma foto antiga da banda sem a sua maquiagem ou máscaras. Mais tarde fora revelado que a banda da foto era na verdade Children of Bodom, uma banda completamente diferente. A foto foi reconhecida no site oficial de Children of Bodom. A foto de Erna Siikavirta, que passou a participar como Enary, tecladista da banda fora publicada. No entanto, Enary deixou a banda em 2005, bem antes da vitória da banda Lordi no Eurovision e Awa entrou em seu lugar. No mesmo dia, Bild-Zeitung, um tablóide alemão, publicou o que eles divulgaram uma fotografia de Putaansuu sem sua máscara em sua seção "Bild Uncovered" com o título alemão "Ele é o monstro Grand Prix: Toda a Alemanha discute sobre os monstros mais feios". Posteriormente muitos outros tablóides e jornais europeus publicaram a mesma fotografia ou similares.
Em 24 de maio de 2006, a revista tablóide finlandês 7 P? IV? publicou uma foto do rosto de Lordi na primeira página, e dois dias depois, outro tablóide, Katso!, publicou fotos dos outros quatro membros da banda desmascarados. Ambas as revistas foram fortemente criticadas por seus leitores pela publicação dessas fotos, que levou à rápidas desculpas de ambas as revistas e as promessas de não publicar fotos de Lordi desmascarado mais.

Em 26 de maio de 2006, um vídeo foi exibido na televisão, na Lituânia. Ele apresentava quatro homens e uma mulher, vestida de preto, sentado à mesa no aeroporto de Atenas. Após alguns segundos, Heikki Paasonen (comentarista da Eurovisão finlandês) em uma camisa de Lordi preto veio e ficou na frente da câmera, abrangendo a vista.

máscara de Mr. Lordi foi vendida por mais de 6.000 e em um leilão.

Eurovisão da Canção 2006

Lordi representou a Finlândia na final do Festival Eurovisão da Canção 2006 com a canção "Hard Rock Hallelujah", após passar pela semifinal. A banda ganhou por uma margem significativa, marcando 292 pontos, 44 pontos sobre o segundo colocado Dima Bilan, representando a Rússia, com a canção "Never Let You Go". Tendo sido votado por todos os países, excepto Albânia, Arménia e do Mónaco, Lordi teve o maior número de pontos para qualquer entrada em qualquer Festival Eurovisão da Canção já ocorrido. Eles receberam 12 pontos em oito países: Dinamarca, Estónia, Grécia, Islândia, Noruega, Polónia, Suécia e Reino Unido. Coincidentemente, Lordi também marcou 292 pontos na semifinal, realizada dois dias antes.

Polêmica

A escolha do Lordi para representar a Finlândia gerou alguma controvérsia, tanto na Finlândia quanto na Grécia.

Na Finlândia, a escolha foi criticada por algumas pessoas. Um grupo de líderes religiosos foram tão longe que chamaram o presidente Halonen para vetar sua entrada. Na Grécia, várias organizações estavam tentando impedir Lordi de competir. A presidente grega da união proprietária de restaurantes e bares, Sra. Niki Constantinou, fez um apelo em público direcionado para o povo da Finlândia e da Grécia para não permitir que Lordi entrasse no concurso, alegando que o grupo é satanista. Três outras organizações, na Grécia, iniciaram uma ação legal contra Lordi.

Lordi ele respondeu às acusações e estritamente negado satanismo. Ele disse que um grupo satanista não iria escrever músicas como "Hard Rock Hallelujah" ou "Devil is a Loser".
Apesar disso, ou talvez devido a controvérsia, a Grécia acabou atribuindo 12 pontos à Lordi, a maior pontuação possível, na disputa final. Alguns especulam que este seja um recuo dos jovens gregos contra os elementos conservadores em seu país, que haviam criticado Lordi.
Desde antes da Eurovisão, Lordi foi incorretamente identificado - nomeadamente através da imprensa - como uma banda de death metal.

Concerto em Helsinki
Para comemorar sua recente vitória no Festival Eurovisão da Canção, Lordi realizou um concerto público e gratuito, ao ar livre, na Praça do Mercado, em Helsínquia, na Finlândia, em 26 de maio de 2006. A banda realmente implicitamente prometeu este show para os finlandeses durante o placar no final da Eurovisão, em Atenas. Como se tornava cada vez mais claro que iriam ganhar, a banda Lordi segurou um cartaz dizendo "tavataan Torilla!" ( "Nos vemos na Praça do Mercado!") na frente das câmeras de TV.
O concerto começou às 18:00 horas, quatro bandas finlandesas abriram o show (todos contratados com SonyBMG): Kilpi, PMMP, Egotrippi e Happoradio. Lordi se apresentou às 21:00 horas e realizou seis canções:
  • - Bringing Back the Balls to Rock
  • - Blood Red Sandman
  • - Devil is a Loser
  • - It Snows in Hell
  • - Would You Love a Monsterman?
  • - Hard Rock Hallelujah
No concerto, a presidente da Finlândia, Tarja Halonen fez uma aparição oficial para dar uma chave de bronze e uma bandeira pelo trabalho exemplar dos finlandeses. O concerto foi assistido por mais de 90 mil pessoas em toda a Finlândia e até mesmo em outros países. O concerto foi o maior evento público do dia em Helsínquia. Nesta ocasião, o recorde mundial de maior número de pessoas cantando foi de cerca de 80.000 pessoas, cantando Hard Rock Hallelujah. O recorde anterior era detido por 50.000 fãs de rugby irlandês.
Membros
Antigos Membros
Discografia
Álbuns de estúdio
Coletâneas
Singles
Videografia
Clipes
  • 2002 - Would You Love a Monsterman?
  • 2003 - Devil is a Loser
  • 2004 - Blood Red Sandman
  • 2006 - Hard Rock Hallelujah
  • 2006 - Who's Your Daddy?
  • 2006 - Would You Love A Monsterman (versão 2006)
  • 2006 - It Snows In Hell
  • 2007 - Hard Rock Hallelujah (No Círculo Ártico) - Edição Eurovisão
  • 2008 - Bite it like a bulldog
  • 2010 - This is Heavy Metal
  • 2013 - The Riff
DVDs
  • 2006 - Market Square Massacre
  • 2007 - Bringing Back The Balls To Stockholm - The Opening Night
  • 2007 - It Snows In Hell (clipe)


BIOGRAFIA - DIMMU BORGIR





Dimmu Borgir

Biografia
O Dimmu Borgir é hoje uma das principais bandas de metal (black metal, para ser mais exato) do planeta. O nome da banda vem da palavra norueguesa Dimmuborgir, que significa "castelo negro", e é também o nome de uma formação rochosa resultante de antigas atividades vulcânicas em uma região perto do lago Myvatn, na Islândia.
A história do Dimmu Borgir começa em 1993, na Noruega, país de origem dos fundadores da banda. São eles: Shagrath (vocalista, baterista e guitarrista), Silenoz (guitarrista e vocalista) e Tjodalv (guitarrista). Logo depois, o baixista Brynjar Tristan e o tecladista Stian Aarstad se juntam a eles. Guitarras pesadas e com belos riffs, vocais cortantes e agressivos, e teclados com muita melodia e clima são os destaques do grupo. É impressionante a atmosfera que esses elementos combinados são capazes de criar, o que torna a audição de um álbum da banda uma experiência realmente notável. E apenas tendo essa experiência, o leitor terá idéia do impacto do som da banda – descrever esse impacto com palavras é realmente muito difícil.
O primeiro lançamento da banda foi um EP chamado "Inn I Evighetens Morke", que saiu em 1994 pela Necromantic Gallery Productions. Este EP fez muito sucesso no meio mais underground europeu, permanecendo, porém, pouco conhecido do grande público apreciador de metal. Esse sucesso relativo lhes rendeu um contrato com o selo No Colour Records, e por esta gravadora lançaram, no final de 1994, o disco "For All Tid". O line-up da banda nesse época era: Shagrath (bateria e vocais), Silenoz (guitarra e vocais), Tjodalv (guitarra), Tristan (baixo) e Aarstad (teclado e sintetizadores). O disco conta ainda com algumas participações especiais de artistas influentes no cenário metálico europeu. O sucesso da banda vai aos poucos aumentando, e o Dimmu Borgir vai deixando de ser conhecido apenas no círculo underground, para se tornar uma das mais promissoras bandas de black metal do mundo.
Em 1996, lançam seu segundo álbum (sem contar o EP) intitulado "Stormblast". A exemplo dos anteriores, é um excelente disco, que faz com que o Dimmu Borgir seja então reconhecido como uma das melhores bandas de black metal do mundo. Esse disco foi lançado por um outro selo, a Cacophonus Records. As músicas desse álbum mostram um Dimmu Borgir cada vez mais maduro, agressivo e melodioso. Ou seja, as virtudes que desde o começo os caracterizavam estavam cada vez mais impressionantes e, principalmente, cada vez mais harmoniosas entre si. O line-up do grupo ainda era o mesmo, com a diferença de que Shagrath agora se ocupava apenas dos vocais e guitarras, tendo a bateria ficado a cargo de Tjodalv.
Depois de uma nova troca de selo (agora Hot Records), ainda em 1996, o grupo lança o mini-álbum "Devil’s Path". A grande mudança é que agora a banda escreve suas letras em inglês, com o objetivo de atingir um público ainda maior. São apenas 4 faixas, com destaque para a que dá o título ao disco. Nesse álbum, temos duas mudanças no line-up: Aarstad não foi o responsável pelos teclados pois estava envolvido em problemas particulares (Shagrath tocou os teclados), e o baixista Nagash integra a banda, no lugar de Tristan.
Em 1997, o Dimmu Borgir assina com a Nuclear Blast, um dos principais selos de metal do mundo, e onde eles teriam a divulgação e distribuição que seus discos mereciam. Nesse mesmo ano, lançam o incrível disco "Enthrone Darkness Triumphant". A grande diferença para os discos anteriores é a belíssima produção, que ficou a cargo de Peter Tagtren (Hypocrisy, The Abyss). Não que os outros álbuns fossem mal produzidos, mas a diferença entre estes e "Enthrone..." é inegável. O som do grupo está cada vez melhor (apesar de que alguns fãs mais radicais dizerem que a banda não é mais a mesma, que amaciou o som para vender mais, etc.), e nesse disco os noruegueses nos brindam com canções avassaladores como "A Succubus in Rapture", "Mourning Palace" e a impressionante "In Death’s Embrace". A curiosidade deste álbum é que a Nuclear Blast se negou a colocar a letra da música "Tormentor of the Christians Souls" no encarte dos discos. Sobre o line-up deste álbum, a diferença é que Aarstrad estava de volta aos teclados e que um novo guitarrista havia sido adicionado – o australiano Astennu – deixando, assim, Shagrath se dedicar apenas ao vocal da banda. Essa última mudança, na época, dizia respeito apenas às apresentações ao vivo. Isso já havia acontecido antes: o guitarrista Jens Petter já tinha ajudado o Dimmu em seus shows na época do disco "Stormblast". Astennu tocaria depois no "Covenant", e atualmente é membro permanente do Dimmu Borgir. Depois da turnê do álbum "Enthrone Darkness Triumphant", Tjodalv deixa a banda temporariamente (Agressor o substitui) para se dedicar um pouco à família (ele havia acabado de ganhar um filho) e Aarstad foi afastado após alguns problemas com os outros membros do conjunto. Ele passou a ser o tecladista da também norueguesa Enthral, enquanto que a nova tecladista do Dimmu Borgir passou a ser Kimberly Goss (ex-Therion). Goss também não ficou muito tempo, e em seu lugar entrou o jovem Mustis.
Em 1998, a Nuclear Blast relança o disco "For All Tid", com duas músicas bônus (vindas da primeira gravação da banda, o EP "Inn I Evighetens Morke"). Ainda em 1998, a banda lança o disco "Godless Savage Garden". Esse disco possui duas músicas inéditas, duas novas versões de músicas de álbuns anteriores, uma versão cover da música "Metal Heart", do Accept, e três músicas gravadas ao vivo.
Continuando, em 1998 a banda volta ao estúdio para gravar mais um álbum. Com a produção novamente a cargo de Peter Tagtren, "Spiritual Black Dimensions" é lançado em março de 1999. É mais um álbum maravilhoso, com o qual a banda confirma cada vez mais ser uma das melhores bandas de metal do mundo. Musti substitui muito bem Aarstrad, contribuindo com suas belas linhas de teclado. Após a gravação do álbum, Nagash resolve deixar o Dimmu Borgir para se dedicar exclusivamente à sua outra banda, o Covenant. O vocalista e baixista Simen Hestnaes, que também havia participado da gravação de "Black Spiritual Dimensions", é efetivado como membro do grupo. Pouco tempo depois, Tjodalv também deixa o Dimmu, alegando ter diferenças pessoais e profissionais com seus companheiros. Em seu lugar entra Nick Barker (ex-Cradle of Filth).
Em 2003 é lançado o "Death Cult Armageddon". E no início de 2004 Nick Baker é demitido da banda. Nick foi avisado de sua saída na segunda semana de janeiro, mas a notícia foi dada oficialmente em 10 de fevereiro. O baterista Reno substituiu Nick na tour, inclusive nos shows do Brasil, sendo logo depois substituido por um outro baterista provisório, Tony Laureano.
Ainda em 2004 Shagrath anuncia que a banda tirará férias de pelo menos dois anos longe dos palcos.



sexta-feira, 28 de junho de 2013

BIOGRAFIA - THE MISFITS



Misfits
Biografia
Misfits é uma banda formada por Glenn Danzig em 1977 na cidade de Lodi, Nova Jérsei. Foram os criadores do horror punk1 , um sub gênero do punk rock, e exerceram influência em diversas outras bandas de rock e metal em geral.

História

1977-1983

O nome da banda foi tirado do último filme da atriz Marilyn Monroe, The Misfits.
Os integrantes originais da banda eram Glenn Danzig (Glenn Allen Anzalone) nos vocais e teclados (que mais tarde fundaria uma banda com seu próprio nome), Jerry Only (Gerald Caiafa) no baixo e e Manny Martínez na bateria, entrando mais tarde Doyle, o irmão caçula de Jerry Only.
Os colegas de escola Glenn Anzalone e Gerald Caiafa resolveram formar uma banda. Glenn adotou o nome artístico de Glenn Danzig e Gerald passou a se chamar Jerry Only. Gravaram um modesto compacto com duas faixas: "Cough Cool" e "She"; no qual Glenn cantava e tocava um piano elétrico e Jerry, o baixo. A experiência deu tão certo que eles recrutaram mais dois amigos da vizinhança, Franché Coma e Mr. Jim para gravar o disco Static Age, no começo de 1978, porém este disco acabaria saindo quase 20 anos depois. O álbum não refletia as características de raiva e revolta da maioria dos discos de punk rock, mas tentavam chocar as pessoas com letras violentas e românticas ao mesmo tempo.
Tocavam maquiados músicas simples e rápidas que logo fizeram com que o The Misfits fosse classificado como uma das bandas precursoras do movimento punk e portanto uma grande influência de bandas que vieram a seguir.
Segundo alguns, Glenn Danzig era grande fã de Elvis Presley e o visual que eles usavam seria a versão zumbi de Elvis com os topetes caídos, maquiagens brancas e esqueléticas, cujo nome criado por Jerry Only era devilock.
Nesse mesmo período somaram-se à banda o guitarrista Bobby Steele,(Franché Coma saiu saiu da banda porque ele não gostava de excursionar) e com a sua entrada continuaram a evoluir os elementos de horror na banda ,e pouco tempo depois e o baterista Arthur Googy, com os quais se repete a mesma história no decorrer de dois anos ,um álbum feito em vários compactos, também. Neste caso, trata-se do disco "12 Hits From Hell". Seu lançamento estava previsto para 2000, mas desta vez a empreitada da gravadora fora embargada por Glenn Danzig e Jerry Only, pois tanto a mixagem quanto a parte gráfica não satifizeram a ambos.
Apesar de ser uma banda pesada para a época, originalmente não dispunham de guitarrista. O grupo sempre foi polêmico: Segundo diversos sites e publicações especializadas em rock os Misfits poderiam ter alavancado a sua carreira quando foram chamados para abrir um show do The Clash em Londres em novembro de 1979, porém o vocalista Glenn Danzig e o então guitarrista Bobby Steele (que depois formou a banda The Undead) foram ver uma apresentação da banda The Jam em Londres e na entrada arrumaram uma confusão com alguns skinheads, que acabou com a prisão de Danzig e Bobby Steele, impossibilitando-os de fazer a apresentação de abertura. Os dois ficaram dois dias na cela da esquadra de prisão, e foi aliás nesse local que Danzig escreveu a música "London Dungeon", único fruto daquela viagem, que foi inteiramente paga com o cartão de credito do pai de Jerry Only.
Não obstante, Bobby Steele deixa a banda para formar o The Undead, e Paul, o irmão mais novo de Jerry, assume a guitarra e passa a pegar a estrada com a banda. Em estúdio, ajuda a completar as gravações do que já havia sido feito e assim debutar no disco Walk Among Us. Por ser alto, magro e carrancudo, Paul recebe o apelido de Doyle.
De 1977 a 1981 praticamente só gravaram EP’s. Foi em 1982 que começaram a sair os álbuns e compilações da banda. Walk Among Us sai em 1982,acabou sendo o primeiro álbum da banda, foi o único álbum a ser lançado enquanto a primeira encarnação da banda ainda estava ativa.
Em 1983 veio o último trabalho, Earth A.D./Wolfs Blood, fonte de inspiração para grande parte das bandas de thrash metal da época. Relatos de quem viu a banda ao vivo em seu auge, garantem que a experiência era incomparável. Os shows de Halloween realizados pelo grupo nos anos 80, tornaram-se lenda do underground nova-iorquino. Mas o Misfits, mesmo com sua música gravada de forma quase rudimentar e cercado por letras e visual de difícil assimilação, acabaria extrapolando o underground e tornando-se uma das mais cultuadas bandas do rock americano.
Outras características dos Misfits são criar canções violentas e românticas ao mesmo tempo e satirizar discos antigos ou discos de histórias infantis. Os seus vinis eram sempre coloridos e impressos em 7 ou 12 polegadas.
Durante os anos de sua formação mais clássica, a banda não saiu do underground de Nova Iorque. Não venderam muitos discos, não lotaram arenas, não tiveram repercussão na grande imprensa musical e não impressionaram praticamente ninguém com os seus músicos apenas medianos e letras baseadas em filmes de terror classe B (entre outras canções, gravaram "Night of the Living Dead", "Brain Eaters", "Vampira", "Mommy, Can I Go Out and Kill Tonight?", "I Turned Into a Martian" e "Halloween"). Praticamente não chegaram a ser profissionais (todos possuíam empregos paralelos à banda).
A primeira versão do grupo encerrou as suas atividades em 1983, quando Glenn Danzig resolveu seguir uma carreira solo. Com o fim da banda, Glenn Danzig montou uma banda chamada Samhain, e mais tarde, um bem sucedido conjunto batizado apenas de Danzig, que contabiliza milhões de cópias vendidas. Jerry Only e seu irmão Doyle passaram o resto daquela década e a primeira metade dos anos 90 na obscuridade.

1995-2000

Embalados pelo relativo sucesso que as suas músicas estavam a experimentar ao serem gravadas por outras bandas, como os Metallica e Guns N' Roses, os The Misfits resolvem voltar a ativa, Jerry Only que tinha processado Glenn Danzig pelos direitos do nome Misfits desde por volta de 1987, e, a partir de 1 de janeiro de 1995 o nome Misfits passava a ser oficiamente de Jerry Only. Durante o tempo em que não tinha os direitos do nome Jerry e o irmão Doyle Wolfgang von Frankenstein (Paul Caiafa) montaram uma banda chamada Kryst the Conqueror, um projeto cristão que não fazia shows, era apenas um banda de estúdio e que visava sobretudo desenvolver as guitarras criadas por ambos.
Em outubro de 1994 os The Misfits começaram os testes para um novo vocalista, entre os possíveis nomes estavam Peter Steele dos Type O Negative e Dave Vanian do The Damned, mas as escolhas finais acabaram por recair sobre Dave Vanian e um jovem desconhecido de 20 anos chamado Michale Emmanuel. Michale nunca tinha ouvido falar dos The Misfits, apesar de ser da mesma cidade, e ficou a saber da audição do novo vocalista através de um amigo. Para aprender as músicas e as letras Michale comprou o CD Collection vol. 1, e foi justamente esse desconhecimento que fez com que escolhessem Michale, Jerry queria montar um Misfits diferente do idealizado por Glenn Danzig, que queria um Misfits mais maldito, e um vocalista que desconhecia os Misfits originais teria uma interpretação própria da banda. Michale Emmanuel adotou o pseudonimo de Michale Graves na banda.
Além de Michale, os Misfits também contrataram o baterista David Calabrese, que adotou o pseudonimo de Dr. Chud, que são as iniciais de "Cannibalistic Human Underground Drummer". Os novos Misfits fizeram a sua primeira aparição oficial no dia 27 de outubro de 1995. Em 27 de fevereiro de 1996 foi lançado um box set contendo quatro CDs com todas as músicas da formação clássica do Misfits, os CDs vinham num caixão e foram feitas poucas unidades. Atualmente esta fora de catálogo.

Material inédito

No dia 13 de maio de 1997 os The Misfits lançaram American Psycho pela gravadora Geffen, um disco que continha dezessete músicas inéditas, e no dia 6 de junho de 1997, os Misfits gravaram as cenas dos clipes "Dig Up Her Bones" e "American Psycho". Ambos os clipes tiveram boa repercussão na televisão e chamaram a atenção do público e a atenção geral para a banda, os novos Misfits prepararam para o seu regresso uma magnífica estratégia de marketing como nunca haviam feito, Jerry Only e Doyle estavam empenhados em transformar os Misfits numa banda extremamente famosa. A estratégia incluia aparições em programas de televisão (inclusive infantis), empréstimo de músicas para lutadores de luta livre (wrestler), e até participações em alguns desses shows. Clipes (coisa que praticamente nunca fizeram antes) e propaganda em revistas em quadrinhos, de facto a marvel comics transcreveu os versos da música "Braineaters" na última página de todas as suas revistas de um mês de 1996.
No dia 13 de maio de 1998 Michale Graves disse aos outros integrantes que não estava apto a fazer a turnê sul-americana e foi substituído por Myke Hideous, cantor do Empire Hideous e antigo amigo de Jerry, foi ele que fez os shows da turnê brasileira em 1998, mas em 10 de agosto de 1998 Michale Graves voltou em forma para a banda. A banda veio novamente para América do Sul em 1999 para divulgar o álbum Famous Monsters, (porém nao passaram pelo Brasil). Graves foi o mais responsável por ter levado a banda ao estrelato, porém diante toda a fama, Graves e Chud saem da banda em 2000. Tudo leva a crer que Jerry Only teria sido o responsável. Até que por fim, seu irmão Doyle (guitarrista) também deixou a banda e os Misfits atuais nunca chegaram ao mesmo sucesso do que aquele dos anos 90.
No dia 14 de outubro de 1998 foi lançado o disco Evilive II, mas só para o fã clube oficial da banda o Fiend Club.
O disco posterior a American Psycho foi lançado em agosto de 1999 pela Roadrunner Records e foi batizado com o nome de Famous Monsters (disco considerado o mais famoso da banda até hoje), o disco continha dezoito canções e, como em American Psycho, apresentava uma sonoridade mais rápida e mais pesada do que os Misfits originais. Os Misfits estavam em alta na época e fazendo muito sucesso pelo mundo principalmente no Japão, e no Brasil onde eram uma banda cultuada, mas em 25 de outubro de 2000, Michale Graves e Dr. Chud (por motivos desconhecidos) deixaram a banda. A saída de Michale Graves, segundo o próprio relatou em entrevistas ao longo dos anos, foi por causa de uma discussão com Jerry Only antes do "American Pshyco Tour" no Brasil em 1998. Os dois formaram uma banda chamada Graves e depois Lost Boys. Hoje Dr. Chud toca na banda Gorgeous Frankenstein, e Michale Graves segue uma carreira solo.

Misfits 25 anos

Em 2001 os Misfits começaram uma turnê de comemoração dos 25 anos da banda que contava com uma nova formação, Jerry Only (baixo e vocais), Dez Cadena ex-Black Flag (guitarra) e Robo (bateria) também ex-Black Flag, e ex-Misfits, O irmão de Jerry, Doyle, deixou a banda por problemas pessoais e, até hoje não retornou, tudo leva a crer que devido a desentendimentos com o irmão, pois ao que parece eles não se falaram mais. Hoje ele toca no Gorgeous Frankenstein ao lado de Dr. Chud, e Argyle Goolsby (Blitzkid).
Em 2001 Marky Ramone assumiu o posto de baterista.
Em 2003 a banda lança um álbum chamado Project 1950 tocando versões de rock and roll da década de 1950 e 1960. A partir deste ponto o Misfits tem apenas Jerry Only, da formação original,. Na guitarra aparece Dez Cadena e na bateria Marky Ramone. Em 2005 Marky saiu da banda de modo amigável e Robo retornou ao grupo. Essa formação nunca alcançou o mesmo grande sucesso da formação de 1995 à 2000 que continha Michale Graves e Dr. Chud.
Em dezembro de 2004, Doyle se reuniu com Glenn Danzig para um set especial de 30 minutos em que tocam clássicos do Misfits. Foi a primeira vez em mais de vinte anos que os dois se reuniram. “Isso será o mais próximo de uma reunião do Misfits que vocês verão”. Disse Glenn à imprensa norte-americana da época. Em 2007 produziu novo projeto de Doyle Gorgeous Frankenstein. Segundo Doyle, por volta de 2002, era para ter havido uma reunião do conjunto com Glenn Danzig, mas Jerry Only e seu empresário estragaram tudo. A idéia na época, segundo Doyle, seria a realização de uma turnê e um disco inédito.

Misfits no Brasil em 1998

A banda fez uma serie de shows na America do Sul (incluindo o brasil) em 1998 para divulgar seu novo álbum American Psycho (1997), porém Jerry Only havia brigado com o vocalista Michale Graves no meio da American Psycho Tour, e o vocalista que fez os shows foi Myke Hideous.
Em entrevistas, Michale Graves havia dito que teria sido um sonho para ele que aquela turnê fosse realizada, porque seria a primeira passagem da banda pela America do Sul em toda a historia. Ele tentou muito se argumentar e ser muito amigável com a banda para poder voltar porém Jerry only era uma pessoa muito difícil. Only havia arrumado um novo vocalista para a banda sem se quer ter o avisado. Graves ficou sabendo graças ao CHUD (baterista) que havia ligado para ele e dito o que estava acontecendo, então Michale ligou para Jerry e disse Esta é a minha banda também, se você acha que simplesmente pode me substituir por qualquer um que você queira, então vá em frente.. e foi o que ele optou em fazer.

Misfits no Brasil em 2008

Em 17 de maio de 2008 o Misfits tocou no Brasil no festival paulista Maquinaria Rock Fest. As canções foram tocadas muito rápidas devido à falta de tempo, incluindo clássicos como "Halloween", "Dig Up Her Bones", "American Psycho" e a intro, "Hybrid Moments", "Die Die My Darling", "Astro Zombies", "Skulls", "Forbidden Zone", "Last Caress", "We Are 138", "Helena", entre outros. A formação foi: Jerry Only no baixo e no vocal, Roberto Valverde na bateria e Dez Cadena na guitarra e no vocal de apoio.
A banda iria tocar em Curitiba, mas no dia do concerto o local do evento recebeu uma fiscalização, sendo confirmado que não possuíam alvará de abertura e cancelando o concerto.

Misfits no Brasil em 2011

A banda se apresentou em 2011 para a Virada Cultural no dia 17 de abril, com um show muito agitado, e muitas polêmicas, com a seguinte formação: Jerry Only (baixo e vocal), Dez Cadena (vocal e guitarra) e Eric "GOAT" Arce (bateria).
Durante os anos 2009 e 2010, o Misfits realizou uma extensa turnê mundial em comemoração aos 30 anos de banda. Em 2009 a banda lançou o single, " Land of the Dead ", marcando o primeiro lançamento da banda em seis anos. Em 2010 Robo foi demitido da banda devido a restrições com o passaporte, ele foi substituído por Eric "GOAT" Arce da banda Murphy's Law, essa formação lançou o álbum The Devil's Rain, gravado pelo produtor Ed Stasium e lançado em outubro de 2011.O titulo do álbum é inspirado em um filme estrelado por William Shatner em 1975.

Misfits no Brasil em 2012

A banda se apresentou em 2012 em alguns shows no brasil, entre eles, o principal foi um concerto no HSBC HALL (São Paulo) Anthrax e Misfits no dia 27 de abril, com um show muito agitado, com o Horror Punk e o Thrash Metal do Anthrax. formação do Misfits: Jerry Only (baixo e vocal), Dez Cadena (vocal e guitarra) e Eric "GOAT" Arce (bateria).