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quarta-feira, 26 de junho de 2013

BIOGRAFIA - COLDPLAY




























COLDPLAY

Biografia

Os membros do Coldplay se reuniram pela primeira vez em um dos dormitórios da Universidade de Londres, em 1996. Os primeiros passos para a formação de um conjunto musical foram dados quando Chris Martin e Jonny Buckland se conheceram logo na primeira semana de aula. O restante do ano foi ocupado planejando-se a formação de uma banda. O resultado foi uma boyband chamada Pectoralz.

 

Guy Berryman



Mais tarde, Guy Berryman, que estudava na mesma faculdade, juntou-se ao grupo, sem levar em consideração estilos musicais.
Em 1997, eles já se apresentavam em pequenos clubes, contratados por promotores de eventos. Nesse período, abandonaram as suas aspirações anteriores e mudaram o seu nome para Starfish. Mais tarde, eles admitiriam que este era um nome de péssimo gosto.
No início de 1998, o time finalmente ficou completo quando Will Champion assumiu a bateria. Multi-instrumentista, Will cresceu ao som do piano, guitarra, baixo e tin whistle (uma flauta tradicionalmente tocada na Irlanda) e, apesar da pouquíssima experiência com percussão, rapidamente aprendeu a tocar bateria. Com os integrantes já escalados, o que estava faltando era um nome que não os deixassem descontentes. Tim Crompton, um amigo da faculdade, permitiu que Jonny, Guy, Will e Chris usassem o antigo nome de seu grupo, “Coldplay”, já que o considerava “excessivamente depressivo”. O nome vem de um livro de Philip Horky, cujo primeiro poema chamava-se “Child’s Play” e o último, “Cold Reflections”; dessa forma, o titulo acabou ficando Child’s Reflections, Cold Play
 

Capa do EP Brothers&Sisters



From the start of the first page
Em meados de maio de 1998 foram lançadas 500 cópias do EP “Safety”, financiado pelos próprios rapazes e seu empresário. A maioria das cópias foi dada para gravadoras e amigos; somente 50 unidades chegaram para o público em geral.
“Safety” rendeu ao grupo uma apresentação no “In the City Musical Festival” (Manchester), que chamou a atenção de Debs Wild, da Universal Record. Ela, que hoje gerencia o site oficial da banda, apresentou os quatro músicos para Simon Williams, da Fierce Panda. Em dezembro, o Coldplay gravou o primeiro e único trabalho com este selo independente, o EP de três faixas “Brothers and Sisters”. Lançado em abril, a sua tiragem inicial foi de 2500 cópias. O interesse pela banda cresceu com as execuções regulares das músicas deste CD em uma das mais importantes rádios britânicas.
No final de 1999, os quatro rapazes que haviam se conhecido na faculdade assinaram um contrato com a Parlophone. Após a primeira perfórmance no Festival de Glastonbury, a banda voltou aos estúdios para a gravação de um terceiro EP, o “Blue Room”. Desta vez, 5000 cópias estavam disponíveis para o público e “Bigger Stronger”, a primeira faixa do disco, começou a tocar nas rádios, fazendo com que o Coldplay começasse a se firmar no cenário musical.

Confidence in you is confidence in me

 

 Will Champion



O processo de gravação do “Blue Room” foi tumultuado. Chris expulsou Will da banda, mas, arrependido, implorou para que o baterista retornasse. Posteriormente, os desentendimentos foram resolvidos e regras para continuar fazendo parte da banda foram estabelecidas. Para começar, foi decidido que o Coldplay seria uma democracia: todos os ganhos seriam divididos em quatro partes igualitárias, seguindo o exemplo do A-ha, do U2 e do REM. Estava também incluído nesta lista que estaria fora qualquer integrante que usasse drogas pesadas.
In you I find proof
Para o Coldplay, a banda norueguesa A-Ha é também modelar em outros aspectos. É considerada pelo vocalista Chris Martin como tendo a maior influência sobre suas músicas. Como outros membros do Coldplay, ele já elogiou a banda em vários momentos. Num deles, afirmou que “aos 12 anos, “Hunting High and Low estava sempre em minha mente, e o A-Ha continua a ser uma importante banda para mim”. Chris também se tornou conhecido por copiar o estilo do vocalista do A-Ha, Morten Harket: “Era o jeito que Harket costumava ter várias coisas penduradas nos pulsos. Eu ainda faço isso. Ele é ainda o homem mais bonito e desconcertante que você jamais encontrará.”
Também não há como negar a enorme influência que a banda também britânica Radiohead, exerceu sobre a sonoridade do Coldplay, inclusive o vocal de Thom Yorke influencia claramente o jeito de Chris Martin cantar.
“All that we fought for”
Parachutes (1999-2001)
Em novembro de 1999, a banda começou a focar as suas atenções no seu álbum de estréia.
Se após o lançamento de três EPs o grupo não havia alcançado as paradas, essa situação mudou com “Shiver”. Em março de 2000, a canção alcançou uma modesta 35ª posição e pela primeira vez um clipe do Coldplay foi transmitido pela MTV.


                                                                                                    




















Álbum Parachutes

O mês de junho do ano 2000, quando o Coldplay embarcou na sua primeira turnê, foi um dos mais importantes no início da carreira da banda. “Yellow” emplacou na quarta posição das paradas britânicas e conferiu à banda reconhecimento mundial. “Parachutes”, o primeiríssimo álbum do Coldplay chegou às lojas em julho de 2000 e foi o mais vendido do Reino Unido. Mesmo muito elogiado, o CD foi alvo de críticas negativas e de ser demasiadamente parecido com algumas das gravações do Radiohead.
Tendo conquistado o público europeu, a banda começou a se concentrar na América do Norte, onde “Parachutes” foi lançado em novembro de 2000. No ano seguinte, foi iniciada uma série de shows em clubes estadunidenses. O sucesso nos Estados Unidos ficou ainda mais evidente quando a banda recebeu o disco de platina duplo pelo CD e a estatueta de Melhor Álbum Alternativo na edição de 2002 do Grammy Awards.
“Where Do We Go To Draw The Line”
A Rush Of Blood To The Head (2001-2004)
O Natal de 2002 presenciou o lançamento do tão esperado sucessor de “Parachutes”, “A Rush of Blood to the Head”. O regresso aos estúdios havia acontecido no mês de outubro do ano anterior.
A satisfação com o material do CD foi geral. Geral, exceto pela própria banda. “Estávamos contentes com o álbum, mas, então, percebemos que algo não estava certo”, lembra Jonny. “Estava bom, mas não o suficiente”, completa Chris. “Então, voltamos para Liverpool, onde boa parte do último cd foi gravada. Músicas como ‘Daylight’, ‘A whisper’ e ‘The Scientist’ surgiram rapidamente nesse período. Estávamos totalmente inspirados”.
Antes da finalização de “A Rush…”, Chris visitou o Haiti e a República Dominicana junto com a Oxfam para divulgar a campanha em prol de um comércio mais justo. Foi uma viagem exaustiva pela área rural destes países, conhecendo produtores cujas vidas vêm sendo assoladas pelas leis do mercado que os põem em desvantagem. Esta é uma causa defendida e apoiada por toda a banda. “Todos aqueles que com uma posição como a nossa têm uma certa responsabilidade”, explica Guy. “Podemos conscientizar as pessoas de algumas questões. Não é muito trabalho para nós, de forma alguma”.



Capa do single Clocks

Dentre as músicas de maior sucesso do CD, destacam-se “In my place”, “The Scientist”, “Clocks” e “God Put a Smile Upon Your Face”. As quatro foram lançadas individualmente como singles e as capas dos cds trazem gravuras representando cada um dos quatro integrantes.
Em entrevista à Folha de S. Paulo, Guy disse: “Acho que ‘A Rush…’ revela uma banda mais confiante. Os dois [primeiros] discos têm o mesmo elemento, canções apaixonadas. Mas as faixas do novo álbum são mais rápidas. Tentamos combinar intimismo e intensidade porque sabíamos que este disco ia nos colocar na estrada por muito tempo. E ao vivo queríamos algo mais pesado”.
De junho de 2002 a setembro de 2003, o quarteto alçou vôo mais uma vez e visitou os cinco continentes, passando inclusive pelo Brasil em 2003 com uma perfórmance em São Paulo (3 de setembro no Via Funchal) e outra no Rio de Janeiro (no dia seguinte, no ATL Hall).
A turnê de divulgação de “A Rush” destacou-se por mostrar um Coldplay mais maduro. No começo de novembro de 2003, o lançamento de um DVD ao vivo (gravado no Hordern Pavillion, Sydney) brindou o seu sucesso. O “Live 2003” inclui não só um dos melhores shows da temporada, mas também um documentário com imagens dos bastidores e de outros shows ao redor do mundo.
Em dezembro, os leitores da revista Rolling Stone nomearam o Coldplay a banda do ano. E as premiações não pararam por aí. Na Grammy Awards de 2003, a banda conquistou os prêmios de duas categorias: Melhor perfórmance por um grupo ou dupla (“In My Place”) e melhor álbum alternativo. Na cerimônia do ano seguinte, foi a vez de “Clocks” dar ao grupo inglês o prêmio de melhor gravação.
“The wheels just keep on turning”
X & Y (2004-2006)
Em 2004, o Coldplay deixou de ser o centro das atenções da mídia, já que grande parte do ano foi ocupada com um merecido descanso e a composição de um terceiro disco. Ainda assim, o público não ficou muito tempo sem notícias. Em maio, a banda divertiu os fãs com um vídeo realizado para comemorar o nascimento de Apple, primeira filha de Chris Martin com a sua esposa Gwyneth Paltrow. A bem humorada gravação traz um Coldplay e seu então produtor Ken Nelson tocando e dançando um rap como a banda fictícia The Nappies.
Tão logo a turnê acabou, Chris e Jonny foram compor em Chicago e voltaram para Liverpool com demos para que todos trabalhassem, junto com Ken Nelson. Determinados a ficar longe de horas de gravação exaustivas, eles trabalharam com relativa calma, cada um indo ao estúdio apenas para adicionar um toque pessoal às músicas.
Foi só no segundo semestre de 2004 que perceberam que havia algo de errado. “Estava tudo meio… Simples demais”, diz Will. “E o que é bom jamais vem facilmente. Não havia paixão nem energia”. “O que estávamos fazendo não era bom o suficiente”, concorda Jonny. “Parecia não haver interação nenhuma entre nós. Você pode ficar obcecado em chegar à perfeição, mas esquecer o que realmente importa”. “Não havia identidade”, diz Chris, por sua vez. “Decidimos abandonar tudo e voltar para os estúdios pequenos, com cerveja no chão e nomes de bandas rabiscados nas paredes e simplesmente tocarmos juntos”.
Finalmente, as canções que o Coldplay havia passado um ano gravando e a dinâmica que os movia tornaram-se velhas conhecidas novamente. Dessa forma, pela primeira vez no ano, os quatro amigos finalmente aproveitaram a companhia um do outro. Jogaram futebol e beisebol; saíram para jantar juntos e fizeram vídeos engraçados para o seu site; recordaram-se que, mais importante do que qualquer coisa, eles eram amigos. Partindo deste princípio, perceber o que estava faltando foi fácil. “Para ser uma grande banda, você tem que tocar junto”, diz Jonny, bem-humorado.
Na volta aos estúdios, algumas músicas foram retrabalhadas e novas canções foram adicionadas, desta vez com Danton Supple, o qual já havia mixado “AROBTTH”.
No começo de janeiro, Chris viajou para Gana para renovar o compromisso de longa data do Coldplay com o Make Trade Fair (Comércio com Justiça). Foi uma viagem cansativa, visitando agricultores pobres no norte do país para verificar como as condições de vida foram degradadas pela produção excessiva que a Europa e os Estados Unidos vendem ali a preços absurdamente baixos.
Em seguida, com a volta do vocalista, seguiram-se mais algumas semanas de trabalho árduo e três novas músicas foram incluídas no repertório, como “A Message”, a qual é descrita por Chris como “um presente inesperado”: “Eu acordei no meio da noite, corri escada abaixo e esta música veio pronta, como uma visita que chega tarde da noite. Fiquei muito empolgado. É a mesma sensação de pegar um peixe momentos antes de ir embora e quando todos os outros pescadores já se foram”.



Álbum X&Y

Após essa maratona de 18 meses (demora que resultou na queda das ações da EMI), “X&Y”, terceiro álbum do quarteto britânico, foi lançado no começo de junho de 2005. Atrasado ou não, foi o disco mais vendido de 2005 e emplacou no primeiro lugar dos rankings de vendas de 28 países.
Antes mesmo desse lançamento, o público conheceu, em abril, “Speed of Sound”, primeira música de trabalho do quarto álbum. Segundo o que foi contado pela banda, a canção fora inspirada por “Running up that Hill”, da também britânica Kate Bush. Ironicamente, este single, que figurou no topo da relação das músicas mais pedidas, perdeu a primeira posição das paradas britânicas para “Axel F” do Crazy Frog.
De junho de 2005 a julho do ano seguinte, o Coldplay passou por diversos países com a “Twisted Logic Tour” e marcou presença em festivais como o Coachella (um dos maiores festivais de música alternativa do mundo), Glastonbury, o Austin City Limits Music e, em julho, no Live 8. Neste último, fez parte da setlist, além dos sucessos “In my place” e “Fix you”, uma versão de “Bittersweet Symphony” tocada juntamente com Richard Ashcroft.
Infelizmente, a América Latina acabou ficando de fora da turnê. Em dezembro de 2005, Will alimentou as expectativas da legião de fãs latinos ao dar uma entrevista para a rádio BBC: “Em janeiro nós teremos uma folga e então voltaremos à América até o final do mês e ficaremos em turnê por lá e aqui [Reino Unido] nos dois primeiros meses. Teremos mais algum tempo de folga e, então [iremos para] a Austrália no verão e América do Sul no outono”. Levando em consideração que o outono, no Hemisfério Norte, só começa em setembro, qualquer especulação foi refutada pelo anúncio do site oficial de que o término da “Twisted Logic Tour” aconteceria em julho, no Japão. A decepção deu origem a uma petição organizada por fãs latino-americanos e assinada por mais de cinco mil admiradores da banda.
No Brit Awards de 2006, o Coldplay ganhou os prêmios de melhor álbum com “X&Y” e gravação do ano (“Speed Sound”). Discussões acaloradas foram geradas pelos comentários de Chris durante o seu discurso de agradecimento: “Este prêmio significa muito para nós, especialmente agora. Vocês não vão nos ver por um bom tempo”. O vocalista acabou tendo de se explicar e esclarecer que, na realidade, aquele não era o prenúncio do fim da banda.
“Now the old king is dead long live the king”
Viva La Vida (2006-2008)
O quarto álbum do grupo foi lançado no dia 12 de Junho de 2008 nos Estados Unidos. Martin afirmou que escolheu o nome após vê-lo em um quadro da artista mexicana Frida Kahlo. “Ela passou por muita coisa, claro, e aí começou uma grande pintura em sua casa que dizia Viva la Vida or Death and All His Friends. Eu simplesmente amei a ousadia disso”, disse o cantor, se referindo à Frida, que teve diversos problemas de saúde.
O quarteto inglês visitou igrejas góticas de Barcelona para gravar vocais para o seu novo álbum. Sobre o novo trabalho, Dave Holmes, empresário do grupo, garante que esse seria um lançamento revolucionário. “Eu acho que é o melhor álbum da banda. É um disco fantástico. Eles realmente conseguiram”, disse ele à Billboard.
Capa do single Violet Hill

O primeiro single, “Violet Hill”, foi disponibilizado em download gratuito exclusivamente no site oficial da banda, e foi baixado por mais de 600 mil pessoas desde que foi disponibilizado no dia 29 de Maio de 2008, às 12h da Inglaterra. “A primeira frase dessa música é o primeiro verso que a gente escreveu junto na vida.” diz Chris. Também foi lançada uma segunda versão do vídeo de “Violet Hill”, em que chefes de estado e políticos como George W. Bush, Tony Blair, Fidel Castro, Barack Obama e Hillary Clinton dançam ao som da banda.
Este álbum esteve no top de vendas nacionais em 36 países. Nos Estados Unidos, foram vendidas no primeiro dia 316 mil cópias e, na primeira semana, 720 mil. No Reino Unido o álbum vendeu 125 mil cópias no primeiro dia e um total de 302.074 cópias nos primeiros três. Em todo o mundo foram vendidas mais de 500 mil cópias nos primeiros dez dias, batendo assim o record de vendas no Reino Unido do anterior álbum de Coldplay, X&Y, de 2005. Viva La Vida tornou-se ainda o álbum com mais downloads de todos os tempos.


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